Notícias

Inst. da Mulher serÃ¡ retomado em 2004

17/06/2003 - JORNAL DA TARDE (SP)

EdifÃcio abrigarÃ¡ centro de atendimento de alta complexidade.

EdifÃcio abrigarÃ¡ centro de atendimento de alta complexidade para cÃ¢ncer, transplante, aids e saÃºde feminina

Arquitetos e engenheiros estÃ£o debruÃ§ados sobre as plantas do antigo Instituto da Mulher, a estrutura de concreto com 24 andares e 4 subsolos da Avenida Doutor Arnaldo. Ã o Ãºltimo esqueleto de hospital pÃºblico estadual da cidade. A obra, parada desde 1994, serÃ¡ retomada no comeÃ§o de 2004. A previsÃ£o Ã© de que as instalaÃ§Ãµes comecem a funcionar em 2006.

Rebatizado de Instituto Dr. Arnaldo, o edifÃcio abrigarÃ¡ um centro destinado a atendimentos de alta complexidade para cÃ¢ncer, transplante, aids, cabeÃ§a, pescoÃ§o e saÃºde feminina. "A divisÃ£o foi feita pelo Conselho Deliberativo da Faculdade de Medicina da USP e aprovada pelo governador", explica o secretÃ¡rio estadual da SaÃºde, Luiz Roberto Barradas.

O instituto serÃ¡ integrado ao Hospital das ClÃnicas. A idÃ©ia Ã© desafogar Ã¡reas congestionadas do hospital. SerÃ£o 635 leitos adicionais - 420 em enfermarias, 68 em unidades de terapia intensiva (UTI) e de semi-intensiva, 50 em UTI para recÃ©m-nascidos e 97 no berÃ§Ã¡rio. HaverÃ¡ ainda 100 leitos para observaÃ§Ã£o, hospital-dia (onde o paciente recebe os cuidados e vai para casa no fim do dia) e quimioterapia.

Sete andares serÃ£o destinados exclusivamente Ã s mulheres. Elas terÃ£o 240 leitos em quatro andares de internaÃ§Ã£o para o tratamento de doenÃ§as ginecolÃ³gicas e a realizaÃ§Ã£o de partos de risco. Os outros trÃªs andares vÃ£o abrigar centro cirÃºrgico e ambulatÃ³rios.

O projeto prevÃª que cada uma das demais especialidades tenha tambÃ©m ambulatÃ³rio, centro cirÃºrgico e ala de internaÃ§Ã£o. Apesar de jÃ¡ estar definido o que ocuparÃ¡ cada andar, JoÃ£o Batista Rizek, assessor tÃ©cnico de gabinete da secretaria, explicou que mudanÃ§as podem ocorrer por causa de necessidades tÃ©cnicas da obra.

O Instituto da Mulher foi uma idÃ©ia do ex-secretÃ¡rio da SaÃºde JosÃ© Aristodemo Pinotti. A construÃ§Ã£o do prÃ©dio comeÃ§ou em 1990, custou R$ 96 milhÃµes e foi interrompida. Retomar a obra era um sonho do governador MÃ¡rio Covas desde meados da dÃ©cada passada.

LUCIANA MIRANDA