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ABERTURA CONGR. BRAS. DE PREVENÃÃO
05/11/2006 - Agencia Aids
Acesso universal
Com um atraso de mais de meia hora, tem inÃcio a cerimônia de abertura com um minuto de silêncio em homenagem à s vÃtimas da AIDS. A mesa da solenidade foi composta por autoridades de diversos órgãos oficiais e pelo presidente de uma ONG mineira. Antes da âConferência Magna: Promoção da Saúde e Eqüidade â Desafios da Prevenção e da Assistência das DST/AIDSâ, ministrada pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, os componentes da mesa fizeram breves considerações:
-Ronaldo Vasconcellos, vice-prefeito de Belo Horizonte, disse que a regulamentação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 29 âseria um grande avançoâ para área de saúde. PEC que âimpede cortes no orçamento da saúde, evitando o fechamento de hospitais e laboratórios, além de garantir o funcionamento de programas e projetos que assistem a milhões de cidadãosâ, segundo definição do Conselho Nacional de Saúde.
-Oswaldo Braga Júnior, presidente do Movimento Gay de Minas (MGM), foi muito aplaudido ao defender a quebra de patentes. âO governo precisa agir e não se acovardar frentes as ameaças do governo norte-americano e da indústria farmacêuticaâ, cobrou.
-Francisco Potiguara, Secretário de Educação Continuada do Ministério da Educação, politizou o debate ao afirmar que âo nosso povo deu um recado nas urnasâ, referindo-se a vitória do presidente Lula no 2º turno. Na sua concepção, isso é prova de que a população aprova o governo e suas polÃticas para área de saúde.
-âApesar dos avanços, nós sabemos que temos um caminho longo pela frenteâ, avaliou José Maria Borges, Subsecretario da Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais.
-Maria Inês Barbosa, Subsecretária de PolÃticas de Ações Afirmativas da Secretaria Especial de PolÃtica de Promoção da Igualdade Racial, lembrou que, além do VI Congresso, novembro também é o mês da âconsciência negraâ.
-Marie Pierre, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Brasil, disse que a resposta brasileira ao problema da AIDS âé um modeloâ que ajudou muitos paÃses na adoção de polÃticas públicas para o tema.
-Nilcéia Freire, Ministra da Secretaria Especial de PolÃticas para as Mulheres, sugeriu que as polÃticas para prevenção e combate a AIDS sofrerão poucas alterações daqui para frente. âDefinimos os padrões e parâmetros sobre os quais devemos continuar caminhandoâ, defendeu.
Por fim, Fabiano Pimenta, Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, fez um pequeno discurso, no qual ressaltou que a âprevenção e assistência são indissociáveisâ, defendeu o âacesso universalâ e a âeqüidadeâ no tratamento das doenças sexualmente transmissÃveis.
No inÃcio da exposição, que durou cerca de vinte minutos, ele explicou a ausência do titular da pasta, José Agenor Ãlvares da Silva, que estaria em Genebra, na SuÃça (âonde haverá a eleição para a presidência da OMSâ). No final da solenidade, Fabiano Pimenta lembrou da importância da âintegraçãoâ, da sinergia das ações dos vários órgãos e entidades envolvidos na questão, algo que já havia sido defendido por Mariângela Simão, diretora do Programa Nacional de DST e Aids, no inÃcio da solenidade.