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A PROCURA POR UMA VACINA CONTRA AIDS

17/03/2004 - O Estado de São Paulo

Aids: Unifesp recruta voluntário para testar vacina

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) recruta voluntários para testar uma vacina contra o HIV, o vírus da aids. Além do Brasil, o produto será testado em outros sete países. Os interessados em participar do estudo devem consultar o site www.vacinashiv.unifesp.br. Nessa página da internet, há também explicações sobre o processo de desenvolvimento de vacinas.

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Unifesp vai testar vacina contra o HIV
FOLHA DE SÃO PAULO

Universidade começará a selecionar voluntários nesta semana; 435 pessoas participam de projeto em outros 8 países
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) começa, nesta semana, a selecionar voluntários para testar uma vacina preventiva contra o vírus HIV. É a primeira vez que a universidade testa esse tipo de vacina -trabalho feito, em anos anteriores, por outros centros de pesquisa do país.
Podem ser voluntários adultos sadios, que não estejam sob medicação e apresentem condutas com baixo risco de infecção pelo vírus. Os interessados podem se inscrever por meio do site www.vacinashiv.unifesp.br. Após o cadastro, será feita uma análise para saber se os candidatos têm os requisitos necessários para o teste.
O estudo é financiado pelo grupo farmacêutico Merck e pela HVTN (Rede de Ensaios de Vacinas anti-HIV), uma organização para pesquisas sobre Aids com sede nos EUA. Desde o início do ano, 435 voluntários participam do projeto em oito países da América do Norte, Ásia e África.
O Brasil, aprovado na última semana para integrar o estudo, terá três centros credenciados: a Unifesp, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e o CRT-Aids (Centro de Referência e Treinamento em Aids da Secretaria de Estado da Saúde).
"É um estudo em fase inicial de uma vacina preventiva, ou seja, não é para o tratamento de quem já possui o vírus. Vamos testar se ela é bem tolerada pelo organismo e se ela faz com que a pessoa desenvolva uma resposta contra o HIV", afirma o médico infectologista Esper Kallás, responsável pela pesquisa na Unifesp.
Kallás afirma que a vacina usa um vírus chamado adenovírus, que foi modificado para não ser capaz de se multiplicar, mas que traz informações genéticas que estimulam a pessoa vacinada a produzir defesa imunológica contra o HIV. A vacina não é produzida com vírus HIV vivo, portanto não há risco de os voluntários serem contaminados com a doença.
A pesquisa está na fase 1, ou seja o primeiro teste em humanos após experiências de sucesso em animais. Essa fase deverá levar cerca de dois anos, com ao menos 12 voluntários em cada centro.
Se a vacina se mostrar segura em humanos, haverá a fase 2, na qual os pesquisadores tentarão descobrir as melhores dosagens da droga. A última fase, número 3, serve para confirmar se o produto realmente tem eficácia. Só uma pesquisa feita no país chegou à fase 2, mas foi abortada. No mundo todo, dois trabalhos conseguiram chegar ao nível 3 em 2003, mas fracassaram e não obtiveram licença para uso, diz Kallás.
"É importante deixar claro que essa vacina visa controlar a carga virótica no organismo. Mas não vai ser uma vacina que vai eliminar o vírus", afirma Jorge Beloqui, representante das organizações não-governamentais no Conselho Nacional de Saúde e membro do GIV (Grupo de Incentivo a Vida), que edita um boletim sobre as vacinas anti-HIV.
Beloqui diz que o objetivo da vacinas preventivas anti-HIV é fazer com que a pessoa, ao se contaminar, tenha uma quantidade menor de vírus no organismo, o que aumentaria bastante o tempo de evolução da doença. "Hoje, é o único teste que está sendo feito no país. Mesmo assim, temos de ter um otimismo moderado."
Atualmente, são desenvolvidos em centros de pesquisa e empresas farmacêuticas dois tipos de vacina: as terapêuticas, que visam tratar do paciente portador do HIV, e as preventivas, para os que não possuem o vírus.



DIÁRIO DA MANHÃ (GO)- SAÚDE
Brasil vai testar vacina contra Aids
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) começa a selecionar voluntários para testar uma vacina contra o vírus HIV. O produto será testado em oito países, numa parceria entre o setor público e privado.
Esse novo estudo testará uma vacina que utiliza tecnologia inovadora, baseada no emprego de um vírus chamado adenovírus. Esse microorganismo foi modificado para não ser capaz de se multiplicar, mas traz algumas informações genéticas importantes que estimulam a pessoa vacinada a produzir defesa imunológica contra o HIV. O produto não é produzido com vírus de HIV vivo, portanto não pode provocar a Aids em quem for vacinado.
Se obtiver sucesso, o estudo abrirá um importante caminho no desenvolvimento de uma vacina que permitirá reduzir o impacto que a Aids vem causando em todo mundo. Estima-se que a cada dia cerca de 14 mil pessoas se infectam pelo HIV em todo o mundo e 95% das contaminações ocorrem em países em desenvolvimento.
A Unifesp preparou uma página especial na internet para recrutar voluntários. O site traz explicações sobre o processo de desenvolvimento de vacinas e permite que os interessados em participar dos estudos contatem os pesquisadores. O endereço eletrônico é www.vacinashiv.unifesp.br.

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FOLHA DE LONDRINA (PR) -GERAL
Unifesp testa vacina contra Aids
A Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) está recrutando voluntários para participar do teste mundial de uma vacina contra o vírus da Aids. Oito países participam do teste da vacina composta por um vírus modificado geneticamente para perder sua capacidade de replicação. Para os trabalhos, a Unifesp preparou uma página na internet que traz explicações sobre o processo de desenvolvimento de vacinas e permite que os interessados em participar dos estudos contatem os pesquisadores. O endereço é www.vacinashiv.unifesp.br.