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METAS DA ONU SERÃO DISCUTIDAS EM SP

09/08/2004 - Agência Aids

Entre as metas está o combate da Aids

Entre os dias 9 e 15 de agosto, será realizada no Memorial da América Latina, em São Paulo, a Semana Nacional pela Cidadania e Solidariedade. Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e de um representante do governo do Estado, o evento vai debater as metas do milênio estabelecidas pela Organização das Nações Unidas no ano 2000. Entres os objetivos a serem atingidos está o combate da Aids, malária e outras doenças.
O encontro, organizado pelo Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, pretende sensibilizar os brasileiros para o compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e organizar uma agenda unificada com a realização dos mais diferentes eventos e atividades.
O Brasil, em conjunto com os países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um compromisso universal com a erradicação da pobreza e com a sustentabilidade do Planeta. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de 8 macro-objetivos, com metas e indicadores precisos, a serem atingidos pelos países até 2015, através de ações concretas dos governos e da sociedade. Estes objetivos são: erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade de gênero e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
O 6º objetivo, que é combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças, tem grande importância porque em grandes regiões do mundo, epidemias mortais vêm destruindo gerações e cerceando qualquer possibilidade de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda vem mostrando que é possível deter a expansão do HIV.
Seja no caso da Aids, seja no caso de outras doenças, como a tuberculose e a malária, que ameaçam acima de tudo as populações mais pobres e vulneráveis, parar sua expansão e depois reduzir sua incidência dependerá fundamentalmente do acesso da população à informação, aos meios de prevenção e aos meios de tratamento, sem descuidar da criação de condições ambientais e nutritivas que estanquem os ciclos de reprodução das doenças.